Assim que comecei a trabalhar no blog ganhei algumas tarefas: todos os dias, às 7h, publicar a agenda do Lula; todos os dias, às 7h30, publicar a música do dia; todas as segundas-feiras, às 11h05, a agenda política da semana; e a qualquer momento vou ter que publicar também as crônicas. Mas enquanto essa hora não chega e já me sinto bem atarefada com as minhas obrigações diárias, aproveito para monitorar o que os leitores vão falar dos meus posts. É, aliás, uma das minhas partes favoritas do blog.
Ao mesmo tempo, comentário é um fantasma que me segue desde o primeiro dia em que eu assinei minha primeira materinha. Os leitores são difíceis, insaciáveis, atentos e, acima de tudo, estão sempre prontos para criticar. Quando eles discutem sobre o conteúdo do post, tudo bem, é direito e dever deles. Mas quando me questionam, chego a ficar vermelha na frente do computador. De vergonha, é claro. Ainda bem que não tenho o poder de apagar comentários. Ia me coçar muitas e muitas vezes para não agir errado.
Uma vez escrevi sansão em vez de sanção. Na hora da pressa a gente comete atrocidades. Não demorou muito e apareceu o primeiro post: "Juliana, se você não estiver falando do sansão de Dalila, então se escreve com ç. Que horror!". E eu fiquei vermelha, tremi, e alterei na hora, como se nada tivesse acontecido. Mas o comentário fica ali, para sempre, e meu erro, eternizado. Tanto é que quando cheguei em casa, à noite, foi a primeira coisa que meus pais comentaram!
Esses dias, fiz um post e o primeiro comentário era questionando algo que estava escrito no texto, mas que, para o leitor, passou desapercebido. "O sargento gay foi preso por que? Deserção ou por ser homossexual? Não acredito que você esqueceu de colocar isso, Juliana", perguntou. Quis enforcar ele, lógico. A pergunta estava respondida só na primeira linha da matéria. Como não posso comentar, o que me resta é esperar a poeira baixar e todo mundo esquecer aquilo. Mas em um post com 20 comentários, por exemplo, esquecer é difícil. Nesse dia um outro leitor me salvou e respondeu bem à beça: "Que parte do 'foi preso por deserção' você não leu?". Dei um sorrisinho de canto da boca e finalmente relaxei.
Mas os meus comentários favoritos são os da agenda do Lula que, como disse, publico todo dia. O número de comentários não supera 10. São sempre as mesmas pessoas e sempre as mesmas críticas: Lula não trabalha, Lula só viaja, Lula é isso, é aquilo. É comum também colocarem Lulla ou elle ou qualquer coisa que se refira ao Collor.
Seguem uns plantonistas:
Nome: jose carlos maciel - 26/9/2008 - 8:07
A caneta que ele ganhou no dia da posse há 6 anos continua zero bala. Em compensação o aerolula logo vira sucata.
Apelido: Rutílio - 29/9/2008 - 10:44
Mas hoje, irônicamente, ele vai usar a caneta no Rio. Vai assinar o decreto sobre o acordo ortográfico e se sentir importante como nunca. Sabemos que ele não sabe bulhufas do que está assinando mas vai se gabar disso e se sentir intelectual também.
Nome: beth wolak - 25/9/2008 - 10:52
que dia inutil..falar de um pac empacado e cuba ??? tem coisa + inútil que cuba ???talvez seria bom o lula ir até lá fazer respiração boca a boca com defundo !!!istop é agenda de governante..noblat, fala s´´erio !!!é pegadinha ???vc está rindo da nossa cara ???até tu, noblat ?????
Nome: Luciane Deriquem - 25/9/2008 - 10:02
Até parece que a Reunião do PAC vai durar o dia todo. Aliás, pela manhã, elle faz o que? Tenta se curar da ressaca ?
Nome: Bruno Figueiredo - 24/9/2008 - 17:35
Agendinha xulé de sub-desenvolvido.
(Nesse dia, Lula se encontrou, em Nova Iorque, com presidente do Haiti, de Gana, e discutiu pontos do Unasul).
Nome: Eduardo Abreu Senna - 23/9/2008 - 11:29
Haja intérpretes, hein LULAQuem mandou não falar uma palavra em inglês, e não querer estudar sequer 1 ano.
(Nesse dia, Lula ia participar de um monte de evento em Nova Iorque)
Deu para perceber que eles não são muito a favor do presidente. É porque você não viu os 200 comentários revoltados quando Noblat disse em um post que votou no Lula no segundo turno das últimas eleições.
Definitivamente, adoro comentários.
Ao mesmo tempo, comentário é um fantasma que me segue desde o primeiro dia em que eu assinei minha primeira materinha. Os leitores são difíceis, insaciáveis, atentos e, acima de tudo, estão sempre prontos para criticar. Quando eles discutem sobre o conteúdo do post, tudo bem, é direito e dever deles. Mas quando me questionam, chego a ficar vermelha na frente do computador. De vergonha, é claro. Ainda bem que não tenho o poder de apagar comentários. Ia me coçar muitas e muitas vezes para não agir errado.
Uma vez escrevi sansão em vez de sanção. Na hora da pressa a gente comete atrocidades. Não demorou muito e apareceu o primeiro post: "Juliana, se você não estiver falando do sansão de Dalila, então se escreve com ç. Que horror!". E eu fiquei vermelha, tremi, e alterei na hora, como se nada tivesse acontecido. Mas o comentário fica ali, para sempre, e meu erro, eternizado. Tanto é que quando cheguei em casa, à noite, foi a primeira coisa que meus pais comentaram!
Esses dias, fiz um post e o primeiro comentário era questionando algo que estava escrito no texto, mas que, para o leitor, passou desapercebido. "O sargento gay foi preso por que? Deserção ou por ser homossexual? Não acredito que você esqueceu de colocar isso, Juliana", perguntou. Quis enforcar ele, lógico. A pergunta estava respondida só na primeira linha da matéria. Como não posso comentar, o que me resta é esperar a poeira baixar e todo mundo esquecer aquilo. Mas em um post com 20 comentários, por exemplo, esquecer é difícil. Nesse dia um outro leitor me salvou e respondeu bem à beça: "Que parte do 'foi preso por deserção' você não leu?". Dei um sorrisinho de canto da boca e finalmente relaxei.
Mas os meus comentários favoritos são os da agenda do Lula que, como disse, publico todo dia. O número de comentários não supera 10. São sempre as mesmas pessoas e sempre as mesmas críticas: Lula não trabalha, Lula só viaja, Lula é isso, é aquilo. É comum também colocarem Lulla ou elle ou qualquer coisa que se refira ao Collor.
Seguem uns plantonistas:
Nome: jose carlos maciel - 26/9/2008 - 8:07
A caneta que ele ganhou no dia da posse há 6 anos continua zero bala. Em compensação o aerolula logo vira sucata.
Apelido: Rutílio - 29/9/2008 - 10:44
Mas hoje, irônicamente, ele vai usar a caneta no Rio. Vai assinar o decreto sobre o acordo ortográfico e se sentir importante como nunca. Sabemos que ele não sabe bulhufas do que está assinando mas vai se gabar disso e se sentir intelectual também.
Nome: beth wolak - 25/9/2008 - 10:52
que dia inutil..falar de um pac empacado e cuba ??? tem coisa + inútil que cuba ???talvez seria bom o lula ir até lá fazer respiração boca a boca com defundo !!!istop é agenda de governante..noblat, fala s´´erio !!!é pegadinha ???vc está rindo da nossa cara ???até tu, noblat ?????
Nome: Luciane Deriquem - 25/9/2008 - 10:02
Até parece que a Reunião do PAC vai durar o dia todo. Aliás, pela manhã, elle faz o que? Tenta se curar da ressaca ?
Nome: Bruno Figueiredo - 24/9/2008 - 17:35
Agendinha xulé de sub-desenvolvido.
(Nesse dia, Lula se encontrou, em Nova Iorque, com presidente do Haiti, de Gana, e discutiu pontos do Unasul).
Nome: Eduardo Abreu Senna - 23/9/2008 - 11:29
Haja intérpretes, hein LULAQuem mandou não falar uma palavra em inglês, e não querer estudar sequer 1 ano.
(Nesse dia, Lula ia participar de um monte de evento em Nova Iorque)
Deu para perceber que eles não são muito a favor do presidente. É porque você não viu os 200 comentários revoltados quando Noblat disse em um post que votou no Lula no segundo turno das últimas eleições.
Definitivamente, adoro comentários.