quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Novo Adido belga no Brasil se apresenta ao Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social do MD - Juliana Boëchat
Fotos: Elio Sales

Em seu segundo mês como Adido de Defesa Naval, do Exército, e da Aeronáutica da Bélgica no Brasil, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Luc Degroote se apresentou ao Ministério da Defesa (MD) do Brasil nessa terça-feira (21/08). Ele foi recebido pelo Diretor do Departamento de Assuntos Internacionais (DAI), Major-Brigadeiro-do-Ar Jorge Cruz de Souza e Mello, para estreitar os laços entre as duas Forças.

O novo Adido passará os próximos três anos mediando a relação militar dos países da América do Sul (Brasil, Chile e Argentina) com a Bélgica. O Brasil foi o primeiro lugar visitado pelo capitão Degroote em sua viagem de reconhecimento ao cone sul. Com tamanha diferença histórica, política e econômica, o brigadeiro e o capitão pretendem reforçar as relações a fim de favorecer futuras trocas de experiência. “Estou conhecendo a América do Sul. No final dos três anos, espero ter uma visão panorâmica das diferenças existentes na região”, diz.

Degroote era da equipe que deu início ao processo da unificação das Forças Armadas nacionais belgas. As mudanças tiveram resultados significativos em pouco tempo devido à quantidade de pessoas que compõe a força de defesa do país. Com um pouco mais de 10 milhões de habitantes, apenas 40 mil fazem parte da Marinha, do Exército e da Força Aérea local. Para mostrar como o projeto foi desenvolvido, o capitão entregou ao diretor do DAI um documento que explica a força de defesa belga e o planejamento da área para os próximos oito anos. “Até 2015 pretendemos ter uma força nacional unificada”, explica o capitão.

Segundo o brigadeiro Souza e Mello, o Ministério da Defesa do Brasil ainda tem muito para aprender com o país europeu, pois “nós ainda somos um Ministério muito novo”. Um dos tópicos de grande interesse do Brasil é em relação à participação da Bélgica na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). “Nós temos a visão norte americana da OTAN. Também é interessante saber o outro lado da história”, diz o brigadeiro Souza e Mello. A Bélgica atua em países como Congo, Afeganistão e Líbano. “Um dos objetivos da Bélgica é, no futuro, poder trabalhar lado a lado com a ONU. Não há impedimentos legais para isso”, diz o capitão.

Junto com a sua esposa, Luc Degroote reside em Buenos Aires, e garante ainda que tem muito a ser feito em conjunto “para que o Brasil e a Bélgica cresçam juntos”. Por ser um país de aproximadamente 30 mil km², a Bélgica precisa de relações exteriores fortes para se desenvolver. “Recentemente, começamos a treinar os pilotos da Força Aérea em parceria com a França. O meu país precisa desse tipo de relação”, explica Degroote.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Viagem a negócios caracteriza o turismo de Brasília

Principal turista de Brasília é aquele passa cerca de dois dias para resolver assuntos particulares.



Diariamente, cerca de 40 mil pessoas passam pelo aeroporto internacional de Brasília. Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto Juscelino Kubitscheck, o maior movimento de chegada acontece no início da semana e caracteriza um forte turismo de negócios na cidade. Brasília é famosa pela arquitetura e pelos monumentos grandiosos, mas o maior atrativo ainda são os encontros de negócio da capital do país.
Brasília é uma região rica em prestações de serviço e possui mão de obra especializada qualificada quando comparada a outros estados brasileiros. Dessa forma, qualquer tipo de turismo praticado na capital gera grande impacto, mesmo que indiretamente, na economia local. “Além de mão de obra, existe uma grande cadeia de fornecimento e suprimentos por trás desse serviço. A influência no PIB local é enorme”, explica o professor Domingos Spezia, do Centro de Excelência em Turismo (CET) da Universidade de Brasília (UnB).
A principal característica do turismo de negócios são pessoas que chegam à cidade e passam aproximadamente dois dias para resolver assuntos particulares. Normalmente, elas usufruem da infra-estrutura básica do lugar - hotelaria e gastronomia – e retornam as suas cidades. Pela localização geográfica privilegiada e pelas políticas de incentivo ao turismo que o GDF vem implantando, Spezia acredita que a capital tem vocação para ser um grande ponto de turismo cívico e de eventos. “O fomento do turismo de eventos está completamente ligado às outras formas de turismo”, explica o professor.
O turismo cívico da capital ainda é fraco, mas pode crescer a partir de uma boa política do governo local. Segundo o professor do CET, a administração da cidade deveria fazer um programa de incentivo para atrair os turistas de negócios e incentivá-los a visitar outras partes da cidade. “As pessoas que vêm a trabalho devem se sentir à vontade para ficar um pouco mais na cidade e ir a outros lugares além do hotel e do aeroporto”, diz.

A cidade planejada
O aeroporto Juscelino Kubitscheck fica a 15 minutos do centro da cidade e é o terceiro maior do país, em movimento, atrás somente de Congonhas e Guarulhos. Os hotéis se concentram perto do maior centro de convenções da cidade e oferecem uma infra-estrutura moderna aos empresários de qualquer lugar do mundo. A maioria dos hotéis cinco estrelas, perto do centro ou mais afastados, dispõe de salas de reuniões, salões de eventos e espaços para realização de convenções de “qualquer porte”, caso do Blue Tree Park.
O Naoum Plaza Hotel está localizado a 800 metros do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (CCUG). Além de hospedar vários turistas na época dos grandes eventos, possui 11 salas de eventos, sendo capaz de promover, por mês, cerca de 150 encontros. Segundo Beth Mendes, gerente comercial do hotel Naoum, a média de ocupação mensal dos quartos é maior de segunda a quinta-feira. “Segunda e terça temos 100% de ocupação, mas no final da semana cai para 20%. Isso se deve aos turistas”, explica.
A maioria das pessoas que visita Brasília procura a capital para negócios. Segundo Beth, as visitas de lazer recebidas no hotel costumam ser de estrangeiros. “Cerca de sete ou oito vezes ao ano recebemos grupos de americanos de terceira idade e arquitetos europeus”, diz. O hotel está sendo reformado para acompanhar o desenvolvimento global e para oferecer mais conforto aos clientes. A gerente comercial conta que o desenvolvimento das tecnologias mundiais, como a teleconferência, ainda não é tão grande no Brasil. “A impressão que eu tenho é que as pessoas ainda gostam de vir ao hotel, de ter contato com as pessoas e conversar com o recepcionista”, conta.

O divisor de águas
Para Beth, a tendência é que Brasília atraia cada vez mais o turismo de eventos. Um dos impulsos desse crescimento foi a reforma do Centro de Convenções. O professor Spezia explica que não existe uma diferença básica entre o turismo de negócios de alguns anos atrás e o de hoje em dia, mas não se pode negar a importância turística que a reforma do centro teve para a cidade. O CCUG foi reformado, ampliado e parcialmente inaugurado em 2005. Desde maio daquele ano, os eventos promovidos chamaram mais de 400 mil pessoas ao lugar. Para os próximos três anos, as datas já estão praticamente preenchidas, com mais de 60 encontros confirmados.
Até a reforma, Brasília não contava com nenhum espaço para grandes eventos e por não possuir um local com tais dimensões, vinha perdendo espaço para o restante do Brasil. Porém, segundo o professor Spezia, “com a reinauguração, a rota foi invertida”. “Foi fundamental para fomentar o turismo de eventos. Ainda é insuficiente, mas foi um passo principal”, acrescenta.
BrasíliaTur é a nova empresa responsável pelo turismo local. Segundo a assessoria de imprensa da antiga Secretaria de Turismo, 7,20% do PIB da cidade é referente ao turismo, seja ele cívico, de negócios ou de eventos. Ocupa a quinta posição no ranking dos municípios brasileiros com maior PIB nessa área, segundo o CET. Mesmo assim, o professor Spezia enfatiza a importância em “haver uma política a fim de fomentar o turismo cívico e torná-lo tão forte quanto o turismo de eventos na cidade” para Brasília alcançar o verdadeiro potencial.

A matéria pode ser conferida no site do IESB

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

A linguagem da Ceilândia e do mundo

Jovens carentes da Ceilândia aprendem a linguagem audiovisual de boa qualidade com pouco dinheiro.

Com R$2.900 é possível fazer um curta-metragem de 15 minutos. E mais ainda: com esse recurso, é possível alcançar o primeiro lugar em um festival internacional e ser a película mais premiada do Distrito Federal. Adirley Queirós dirigiu a obra “Rap, o Canto da Ceilândia” e tornou o trabalho realizado na cidade conhecido no país. Com a prática e técnica audiovisual, Adirley ajuda o movimento social MH2O, que oferecem aos jovens carentes oficinas, entre elas a de cinema.

A película retrata a história pouco conhecida da cidade de 350.000 habitantes. Em momento algum, o projeto do filme teve apoio financeiro. Cada cena do “curta” era gravada a medida que juntavam o dinheiro suficiente para suprir todos os gastos. Finalmente, após dois anos de economia e espera, o vídeo estava pronto. Mas, para poder ser projetado ao público, o trabalho deveria ser transformado em película. Os R$23 mil para a nova fase vieram do edital que o grupo ganhou no Festival Internacional de Cinema de Brasília de 2006. Um transfer de aproximadamente 10 minutos, que transforma vídeo em película, custa em torno de R$80.000.

O cenário era a cidade. Os personagens eram figuras conhecidas na comunidade. “Marquim”, por exemplo, foi um dos atores do filme e é o cantor do grupo de rap “Tropa de Elite”. Ele diz: “Por onde andamos na Ceilândia, somos reconhecidos”. Ainda assim, grande parcela da população não teve acesso ao material audiovisual produzido. O contato dela com o cinema é quase nulo, já que a passagem do ônibus e o ingresso nas salas de cinema são caros. O antigo complexo cinematográfico da Ceilândia é, hoje em dia, uma madeireira e o cinema itinerante da cidade foi cancelado. A população não sabe o motivo. Até o momento do fechamento desta matéria, a Administração de Ceilândia não havia se pronunciado a respeito.

Essa é a realidade da maioria das cidades satélites do Distrito Federal. Leonardo Zouain de Moraes mora em Samambaia e trabalha na loja de roupas de Hip Hop – resultado de uma das oficinas do Movimento de Hip Hop Organizado do Brasil (MH2O) - e diz nunca ter assistido ao vídeo de Adirley. “Eu quase nunca vou ao cinema e eu sinto falta. Tenho que ir até Taguatinga porque em Ceilândia e em Samambaia não tem nada”, diz. Marquim acrescenta: “O governo não constrói um centro esportivo, muito menos um cinema”. Segundo ele, as escolas públicas não possuem aparelhos de televisão e de DVD para divulgarem a cultura cinematográfica brasileira e local.

O movimento e a música

Ao caminhar pelas ruas da Ceilândia, é fácil identificar o motivo de o MH2O ter escolhido a cidade para implantar seu projeto. As pessoas costumam se vestir como os rapers e os carros passam tocando rap e hip hop em alto e bom som. Ana Cristina da Silva Souza, coordenadora-geral do Movimento, explica por que isso acontece. “O rap e o hip hop já estavam na Ceilândia antes de chegarmos, em 2005. Implantamos o projeto aqui justamente pela cultura que fervia na cidade. Foi de Ceilândia que saíram os primeiros grupos de rap do Distrito Federal”, diz orgulhosa.

Cerca de 35 jovens de 18 a 24 anos são atendidos pelo projeto mais famoso do MH2O, o Mercado Alternativo. As seis oficinas geram oportunidades de emprego, envolvem os jovens em empreendimentos reais, além de passarem noção de ética e valores sociais. Uma das oficinas é a Empresa de Produção de Vídeo, que conta com o apoio de alguns integrantes da Tropa de Elite e do cinegrafista Adirley. Em 2005, o Ministério do Trabalho doou os equipamentos para as filmagens. A parceria com o SEBRAE oferece cursos e palestras e a Administração de Ceilândia libera alguns espaços da cidade para o movimento. “Tivemos apoio para começar, mas agora precisamos manter e, para isso, tiramos dinheiro do nosso próprio bolso”, diz Cristina.

A paixão pela cultura Hip Hop rege o MH2O. Todas as empresas do Mercado Alternativo se voltam para a música que embala a cidade. A oficina audiovisual proporciona oportunidade de os adolescentes produzirem e atuarem no filme ou vídeo clipe que conta a história da comunidade em que vivem. “Os nossos jovens têm potencial, mas não têm oportunidade. Muitas vezes não sabem valorizar o próprio trabalho. Estamos aqui para ajudá-los nisso”, diz Cristina. Para ela, é importante se esforçar para divulgar o trabalho da Ceilândia e assim conseguir visibilidade para os outros trabalhos realizados. “Jovem de Expressão” é o próximo grande projeto do Movimento. A Caixa Seguros ofereceu uma parceria para fornecer sete oficinas de aprendizado aos jovens, entre elas, uma sobre produção de vídeos.

As diferenças reais

Meia hora de ônibus ou metrô separa Ceilândia da capital do Brasil. Brasília tem cerca de dois milhões de habitantes e uma renda per capita de aproximadamente R$19 mil. O cinema, tanto na produção quanto na diversão, é acessível à maioria da população. As salas de cinema mais visitadas da cidade chegam a cobrar R$18,00 a entrada inteira. Cursos de comunicação audiovisual nascem nas instituições de ensino com aparatos modernos, seguindo a tendência do mercado internacional. Os projetos sociais desenvolvidos pelas grandes instituições na área de comunicação social em regiões carentes ainda são fracos. Na área cinematográfica, é praticamente inexistente.

Para a coordenadora do curso de Audiovisual da UnB, Dácia Ibiapina da Silva, não ter incentivo ao cinema nas regiões administrativas é “lamentável”. Mas ela contrapõe: “É difícil encontrar um analfabeto audiovisual no Brasil por causa da televisão. Os iniciantes podem fazer vídeo sem referências do cinema de tela grande. Porém, estas referências podem ajudar na busca de expressão e comunicação de quem atua na área”.

Enquanto isso...

O curso de Cinema e Mídias Digitais do IESB está lançando a sua primeira turma esse semestre. Como o curso possui apenas 60 alunos e começou há pouco tempo, os projetos sociais ainda estão na fase de análise. Para o coordenador do novo curso da faculdade, Marcus Ligocki Júnior, mais importante que o maquinário para se fazer uma película, é a linguagem utilizada. “É importante ter o embasamento, a percepção, a história do cinema, discussões acerca do tema e bastante vivência com outros trabalhos”, diz o coordenador. Ele complementa: “Também é importante ter a prática para que o próprio material seja avaliado por outras pessoas”.

A promessa é que os alunos da faculdade tenham contato constante com profissionais da área. Os aparelhos possuem tecnologia digital que, segundo Ligocki, é o caminho que o mercado de trabalho está seguindo. Para o coordenador, a base teórica é fundamental, mas “o que faz um grande artista é algo imponderável e inexplicável, que foge de qualquer formação, de qualquer sociedade definida”.

A prática de cinema chega a ser prazerosa, pois “as pessoas já chegam ao curso porque gostam daquilo”, diz Logocki. É preciso gostar do trabalho e se envolver em atividades além daquelas propostas pela faculdade para alcançar o sucesso. O coordenador frisa a importância de o aluno ser interessado e se esforçar ao longo do curso. Ana Cristina complementa: “Os estudantes deveriam olhar um pouco além dos muros das universidades. Muitas vezes eles não sabem o que acontece do lado das suas casas”, diz.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

We accept you as one of us.


I was one of the insatiables. The ones you'd always find sitting closest to the screen. Why do we sit so close? Maybe it was because we wanted to receive the images first. When they were still new, still fresh. Before they cleared the hurdles of the rows behind us. Before they'd been relayed back from row to row, spectator to spectator; until worn out, secondhand, the size of a postage stamp, it returned to the projectionist's cabin. Maybe, too, the screen was really a screen. It screened us... from the world.

Ministério dá boas-vindas ao novo Subchefe de Inteligência do Estado-Maior de Defesa

Assessoria de Comunicação do MD
Fotos: Tereza Sobreira

Na quarta-feira (01/08), o mais novo oficial general da Força Aérea brasileira, Brigadeiro-do-Ar Umile Rende Neto, tomou posse como Subchefe de Inteligência do Estado-Maior de Defesa, no lugar do Brigadeiro-do-Ar Luis Antônio Pinto Machado. Em cerimônia de transmissão de cargo realizada no MD, o brigadeiro Umile mostrou a sua satisfação. “Estou muito feliz e realizado por ser reconhecido em uma das áreas mais importante da nossa Nação: as Forças Armadas”, diz.

Desde terça-feira (31/08), o brigadeiro Umile tem passado por várias emoções. No início da semana, ele foi promovido a Brigadeiro-do-Ar. Na quarta-feira, tomou posse como subchefe do Estado-Maior de Defesa e cumprimentou o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, pelo seu novo posto na Força Aérea.

Antes de ser nomeado para comandar a subchefia de inteligência, o brigadeiro foi Adido brasileiro na Venezuela. Ele sabe da responsabilidade que tem no Ministério da Defesa, mas prevê um bom trabalho durante essa nova etapa. “Já trabalhei com algumas pessoas que estão aqui hoje e fico muito contente de agora ser parte desse grupo”, conta.

Em discurso de despedida do cargo, o Bridadeiro-do-Ar Pinto Machado comparou a transmissão de cargo à modalidade do atletismo de revezamento. Segundo ele, a prova significa continuidade do trabalho e das regras. Ele explica que o brigadeiro Umile “receberá o bastão da inteligência operacional militar brasileira, além de acelerar a corrida, pelo passado de competências que tem”. O brigadeiro Pinto Machado continuará no Ministério da Defesa presidindo a Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB).

Malária



"Começou de repente, antes do almoço, enquanto nosso Land Rover sacolejava por uma trilha na Tanzânia. Cansaço, pensei, ou talvez calor. Talvez me sentisse melhor depois de parar um pouco, esticar o corpo e comer. Mas o almoço não trouxe alívio. Minha barriga doía e havia uma horrível sensação de enjôo. Voltei ao jipe e logo meu estômago revirado passou para o último lugar entre as minhas preocupações. Parecia que minha cabeça ia explodir. Minha visão ficou embaralhada, e todo o meu corpo latejava como se tivesse sido atropelado por um rinoceronte. No fim da tarde, arrastei-me para fora do carro e deitei no chão, imóvel. Tremendo sem controle, assumi uma posição fetal no meio da poeira do caminho e senti uma névoa baixando sobre a minha consciência. "Parece que ele está com malária", ainda consegui ouvir o meu guia dizer. "Tenho um kit com medicamentos", murmurei. Ele achou um frasco de tetraciclina e aplicou-me uma megadose do antibiótico. Em seguida, deu-me Fansidar, um poderoso antimalárico. A febre só cedeu as 2 da manhã. Menos de três horas depois, comecei a escalar o Ol Doinyo Lengai - o vulcão de 3.050 metros considerado sagrado pelos massais. Eu me sentia exausto, desidratado - e feliz por estar vivo. Como explicar a malária? Embora tivesse há meses tomando regularmente dois medicamentos antimaláricos, cloroquina e Paludrine, minhas defesas estavam esburacadas. Algumas semanas antes, descobrira vários rasgos no mosquiteiro. Estava trabalhando numa região no Quênia assolada por um tipo virulento de malária. Mas o mosquito que me picou estava infectado com parasitas que haviam desenvolvido resistência a esses remédios. Eu tive sorte, pois sobrevivi. Muitos, entretanto, não conseguem. A malária mata 3 mil crianças africanas a cada dia - mais de 1 milhão de vítimas fatais por ano". Hugh Sturrock

Militares e civis são homenageados com Medalha Santos Dumont

Assessoria de Comunicação do MD - Juliana Boëchat
Fotos: Elio Sales Nessa sexta-feira (20/07), a Base Aérea de Brasília (DF) foi palco da cerimônia de entrega da Medalha Santos Dumont. Ao lado do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, o Vice-Presidente da República José Alencar presidiu o evento. Antes do discurso do comandante da Força Aérea, foram citadas palavras de consternação e feito um minuto de silêncio em solidariedade aos familiares das vítimas do acidente com a aeronave da TAM, no último dia 17 de julho.
A cerimônia acontece uma vez por ano e visa homenagear personalidades militares e civis nacionais e estrangeiras destacadas nos serviços prestados em prol da sociedade. O Vice-Presidente entregou as medalhas aos homenageados e falou sobre o trágico acidente que deixou o país em luto nos últimos três dias. Segundo ele, a cerimônia não tem relação com as críticas que estão sendo feitas ao governo. “A cerimônia é da Aeronáutica e em comemoração ao dia de Santos Dumont (...). É um momento em que se homenageia com a Medalha do Mérito Santos Dumont várias autoridades e pessoas que tenham merecido, à critério da Aeronáutica”, disse.
Cerca de 60 pessoas receberam a insígnia Marechal do Ar no evento desta sexta-feira. Entre elas, estava o Deputado Federal Max Rosenmann (PMDB-PR), que se mostrou emocionado em receber uma das medalhas mais importantes do Brasil. Para o deputado, que está cumprindo o 6º mandato na Câmara dos Deputados e já fez parte das Forças Armadas, o reconhecimento público é importante. “Uma homenagem desse tipo é um prêmio, uma forma de estimular o trabalho digno das pessoas”, diz.
Outro homenageado foi o Capitão-de-Corveta José Carlos Cavalcanti Sales, do Ministério da Defesa. “Me sinto honrado em receber esse prêmio. Essa é uma das formas de nós, militares, sermos reconhecidos. Depois de trabalhar vários anos na Marinha, fico feliz em ver meu trabalho recompensado”, diz.
Medalha do Mérito Santos Dumont
A medalha foi instituída na Aeronáutica pelo decreto 39.905, de 5 de setembro de 1956, em homenagem ao espírito do imortal brasileiro Alberto Santos Dumont, por ocasião das comemorações do cinqüentenário do primeiro vôo do “mais pesado que o ar”. É uma distinção concedida a militares da Aeronáutica brasileira que se acham destacados no exercício de sua profissão, a militares das Forças nacionais e estrangeiras que se tenham tornado credores de homenagem especial e aos cidadãos brasileiros e estrangeiros que vêm prestando notáveis serviços à Aeronáutica Brasileira.

Estande do Ministério da Defesa faz sucesso na SBPC


Assessoria de Comunicação do MD - Juliana Boëchat
Fotos: Divulgação SBPC Durante cinco dias, em Belém do Pará, participantes da 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) formaram até fila no estande do Ministério da Defesa para conhecer mais sobre as atividades da Marinha, do Exército e da Aeronáutica na Amazônia. A presença da Defesa em um dos maiores eventos de ciência e tecnologia foi um dos grandes sucessos da Feira. A grande novidade do estande este ano foi a sala de palestras. Segundo os organizadores, até um sistema de senhas teve que ser criado para suportar a intensa demanda. Cerca de mil pessoas assistiram aos filmes e participaram das oficinas e palestras.
Nessa edição, o espaço do estande teve aproximadamente o dobro do tamanho dos quatro anos anteriores e contou com vários atrativos para os visitantes. “O que mais chamou a atenção foram as oficinas de nó de marinheiro e sobrevivência na selva. As pessoas também continuam muito interessadas sobre como ingressar nas Forças Armadas”, diz o Diretor do Departamento de Cooperação do Ministério da Defesa, Marcos Nunes Soares. Ex-rondonistas e estudantes que não conseguiram participar do Projeto Rondon também visitaram a feira para relembrar e aprender um pouco mais sobre o assunto.
O tema da feira este ano foi “Amazônia como Desafio Nacional”. A partir disso, a história das expedições científicas à Amazônia no início do século e as atuais pesquisas sobre o assunto foram os focos de exposição de todos os estandes. Mesmo que ainda não tenha tema definido, a próxima feira de tecnologia já está confirmada para julho de 2008 e irá acontecer em Campinas (SP).
Pró-Defesa
O fato de a feira ter acontecido em Belém beneficiou o Ministério da Defesa pela forte ligação que possui com a região norte do país. O Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa) - um dos trabalhos realizados pelo ministério - deve ter o seu edital lançado até o final do ano. O anúncio foi feito pelo Secretário de Estudos de Cooperação, General-do-Exército Rômulo Bini Pereira e pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES), Professor Jorge Guimarães.

Ministério da Defesa marca presença em reunião da SBPC


Assessoria de Comunicação Social do MD - Juliana Boëchat
Foto: Tereza SobreiraA Amazônia como Desafio Nacional é o tema escolhido para a 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento será realizado em Belém (PA) e está sendo promovido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), com grande participação do Ministério da Defesa (MD) e das Forças Armadas. Do dia 8 ao dia 13 de julho, a história das expedições científicas à Amazônia no início do século passado e as pesquisas atuais sobre a região serão os maiores destaques do encontro.
O MD terá um estande com aproximadamente o dobro do tamanho dos anos anteriores. Com mais espaço e experiência adquirida após quatro anos de participação, equipamentos, atividades e produtos do MD serão expostos aos visitantes da feira. Uma novidade é a sala de palestras e uma exposição de fotografias do Projeto Rondon dentro do estande. A sala terá uma programação intensa durante toda a semana com filmes, palestras, oficinas interativas e um Quiz relacionado aos dias de evento. “Funcionará como um diferencial”, diz o Diretor do Departamento de Cooperação do MD, Marcos Nunes Soares.
As expectativas do MD para a feira desse ano são altas. Segundo o professor Marcos, o principal objetivo é a interação entre os visitantes e o Ministério da Defesa. “É um fator positivo esse evento acontecer em Belém, pois o nosso estande é todo voltado para a atuação do MD na Amazônia”, diz.
O Secretário de Estudos de Cooperação do MD, General-do-Exército Rômulo Bini Pereira, estará presente na terça-feira (10/07). Durante o dia, o general vai visitar os estandes, participar de algumas atividades e encontrar o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES), Professor Jorge Guimarães, para tratar do novo edital do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa).
Todos os anos, a feira reúne cerca de 20 mil participantes, contando com a presença de acadêmicos, profissionais liberais, empresários e outros interessados. As instituições participantes do evento levarão ao público as conquistas e aplicações da ciência que contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento do país.

Equipe feminina de orientação da FAB garante lugar na Croácia

Assessoria de Comunicação do MD - Juliana Boëchat
Foto: Divulgação CDMB
A equipe feminina da Aeronáutica saiu vitoriosa no primeiro dia de prova do 29º Campeonato Brasileiro de Orientação das Forças Armadas. A 1º Tenente Intendente Lislaine Link, a 2º Sargento Wilma Barbosa de Souza, A 3º Sargento Soraya Gonçalves Cabral e a 3º Sargento Juliane Valéria Mendonça se destacaram entre as melhores atletas do dia e formarão a equipe que representará o Brasil, em setembro, no 40º Campeonato Mundial de Orientação, na Croácia.
Dentre as atletas da Aeronáutica, a Ten. Lislaine obteve, mais uma vez, os melhores resultados nas duas provas individuais desta segunda-feira (02/07). No Percurso Curto ela alcançou o tempo de 41’07’’ e no Percurso Longo conseguiu 1h18’18’’. A Tenente participa dos campeonatos de orientação desde quando era cadete e vem obtendo ótimos resultados nas competições em que participa.
A equipe representante do Brasil é formada pela soma dos resultados das atletas nas provas individuais de Percurso Curto e Longo. Na prova individual masculina, as três melhores colocações ficaram com os atletas do Exército. Na competição feminina, a vitória foi também do Exército, seguida pelo segundo e terceiro lugares com atletas da Aeronáutica. Ao somar os pontos, a equipe masculina vencedora foi a do Exército, seguida pela Aeronáutica e Marinha. Na soma dos pontos das atletas, a equipe da Aeronáutica ficou em primeiro lugar, o Exército em segundo e a Polícia Militar do Distrito Federal em terceiro.
O campeonato - coordenado pela Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) do Ministério da Defesa (MD) - está acontecendo em Maceió (AL) e conta com a participação de aproximadamente 200 atletas das Forças Armadas, de Guardas Municipais, Universidades, das Polícias Militares e do Corpo de Bombeiros Militar. A abertura contou com a presença do Chefe do Estado-Maior de Defesa, Tenente Brigadeiro do Ar Cleonilson Nicácio e do Presidente da CDMB, Brigadeiro do Ar Luis Antonio Pinto Machado.
A corrida de orientação é uma espécie de "caça ao tesouro". No esporte, com o auxílio de um mapa e de uma bússola, os atletas devem encontrar pontos na área de competição, os chamados postos de controle.
Tenente Lislaine
A 1º Tenente Intendente Lislaine Link, 27 anos, é natural de Curitiba (PR). Militar da Força Aérea Brasileira, do efetivo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, sediado no Rio de Janeiro (RJ), começou a praticar esportes na Academia da Força Aérea, onde descobriu o esporte de Corrida de Orientação e, ainda como Cadete, passou a disputar competições. Seus melhores resultados foram: Bicampeã Sul-Americana de Orientação (2004/2005), Campeã Brasileira de Orientação das Forças Armadas (2006) e Vice-Campeã Sul-Americana Militar de Orientação (2002). Participou dos dois últimos Mundiais Militares de Orientação. Prefere as provas de Percurso Longo.

Campeonato de orientação começa com o Exército na liderança

Assessoria de Comunicação Social do MD - Juliana Boëchat
Foto: CDMB O Exército sai na frente no 29º Campeonato Brasileiro de Orientação das Forças Armadas, coordenado pela Comissão Desportiva Militar do Brasil do Ministério da Defesa. No primeiro dia de competição, realizado nesse domingo (01/07), em Maceió (AL), a aquipe da Força Terrestre foi imbatível. Ela coloriu o pódio de verde-oliva com a conquista dos três primeiros lugares na prova masculina de percurso curto, além de ter vencido a disputa feminina, seguida pela Aeronáutica em segundo e terceiro lugar.
A idéia do evento é selecionar os melhores atletas para representar o Brasil no 40º Campeonato Mundial de Orientação, em setembro deste ano, na Croácia. Cerca de 200 competidores lutam pela classificação. Além da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, o campeonato conta com a participação de Guardas Municipais, Universidades, Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militar de diversos estados.
A abertura da competição ocorreu sábado (30/06) no Município de Roteiro (AL). A solenidade contou com a participação de autoridades militares, como o Chefe do Estado-Maior de Defesa do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Cleonilson Nicácio da Silva. A população civil da cidade está totalmente envolvida com o evento.
A corrida de orientação é uma espécie de "caça ao tesouro". No esporte, com o auxílio de um mapa e de uma bússola, os atletas devem encontrar pontos na área de competição, os chamados postos de controle. Os praticantes têm um contato direto e permanente com a natureza.

Adidos Militares estrangeiros visitam o Congresso Nacional

Assessoria de Comunicação Social do MD - Juliana Boëchat
Fotos: Elio Sales Na quarta-feira (27/06), o Congresso Nacional foi o cenário escolhido para a 1ª Visita Cultural dos Adidos Militares estrangeiros. O encontro faz parte de um programa de atividades do Ministério da Defesa (MD) voltado aos militares estrangeiros acreditados no Brasil. O Congresso Nacional, em Brasília (DF), foi um dos locais eleitos para que os militares estrangeiros tenham uma visão do poder legislativo brasileiro. “Esses militares são a ligação que temos com os países deles. É importante mostrar as mais diversas nuances do nosso país, não se atendo apenas o lado militar”, disse o Adjunto da Divisão de Adidos de Defesa, Coronel Chamon Malizia Delamare.
Além de conhecerem o Senado e a Câmara dos Deputados, os militares ouviram uma palestra na Comissão de Relações Exteriores de Defesa Nacional. O presidente da Comissão, Deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), e a Deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) falaram sobre as competências da Comissão e a participação feminina no governo no Brasil.
Vanessa Grazziotin é deputada pelo Amazonas e, por isso, sempre acompanhou o trabalho desenvolvido pelo MD na região norte do país. Ela nunca tinha palestrado para militares na Câmara e, segundo ela, foi uma experiência nova. “É desafiador e interessante ao mesmo tempo. Pelas reações, percebi a sensibilização ao tema por parte de todos os presentes. Fiquei encantada”, disse.
Após a palestra, guiados por um funcionário do Congresso Nacional, os militares e suas esposas conheceram os principais salões do Senado e da Câmara, a história do poder legislativo no Brasil e visitaram também os plenários, local das votações. Alguns Adidos já haviam estado no Congresso antes, mas ainda assim gostaram da experiência que tiveram junto ao MD, como foi o caso do Adido de Defesa Naval, de Exército e Aeronáutica do Vietnã no Brasil, Coronel Superior Hoang Kim Phung. “Mesmo já tendo feito essa visita com a minha família, vir aqui hoje foi uma experiência muito frutífera, pois ainda temos muita coisa a aprender sobre o Brasil”, explicou.
Esse encontro acontece duas vezes por ano, em diferentes oportunidades e locais, buscando dar aos militares estrangeiros um panorama bastante amplo do Brasil. Essa edição do encontro contou com a participação do novo Adido de Exército e Aeronáutica do México no Brasil, General Brigadeiro José Luis Pilar Rodriguez, que tomou posse na terça-feira (26/06).

Defesa recebe novo adido mexicano

Assessoria de Comunicação Social do MD - Juliana Boëchat
Foto: Elio Sales O General Brigadeiro José Luis Pilar Rodriguez é o novo Adido de Exército e Aeronáutica do México no Brasil. O militar mexicano foi apresentado ao Ministério da Defesa (MD) nesta terça-feira (26/06), ao lado do Coronel Rene Trüjillo Miranda – que deixa o cargo. O dois militares mexicanos se encontraram com o diretor do Departamento de Assuntos Internacionais, Major-Brigadeiro-do-Ar Jorge Cruz Souza e Mello para receber os votos de boas vindas ao Brasil. "Tudo aquilo que o General precisar saber sobre país e as Forças Armadas, nós procuraremos atender para facilitar a presença dele aqui", disse o Brigadeiro.
Antes de ser designado a trabalhar no Brasil, o General Pilar foi comandante de uma Comissão Militar na costa oriental do México. É a primeira vez que ele visita o país e está ciente da responsabilidade que terá ao ocupar o novo cargo.O Coronel Tüjillo, ao apresentar o Ministério da Defesa o novo Adido, falou da experiência adquirida durante os dois anos de Aditância no país. "Foi uma experiência mais que importante, foi única. A grandeza do Brasil é o coração, a alma e os braços abertos dos brasileiros", conta.
Trüjillo é Adido do México no Brasil desde julho de 2005 e deixará o cargo nesta quinta-feira (28/06). Durante esta semana, o Coronel vai apresentar ao novo Adido, o Comando do Exército e da Aeronáutica.

Programa Defesa Nacional em Debate promove mais um ciclo de palestras no MD

Assessoria de Comunicação MD - Juliana Boëchat
Foto: Elio Sales


Com o principal objetivo de integrar as Forças Armadas à comunidade civil em torno de temas de interesse sobre defesa nacional, mais um seminário do Programa Defesa Nacional em Debate foi realizado nessa quarta-feira (20/06), no Ministério da Defesa (MD). Cerca de 70 civis e militares tiveram oportunidade de discutir assuntos como “A Indústria de Defesa no Brasil”, “Pesquisa e desenvolvimento de tecnologia aplicada à Defesa”, “A inserção do Brasil no mercado internacional de Defesa” e “Embraer e sua projeção no mercado internacional”.
No Seminário, além de militares e profissionais da área, também estavam presentes empresários, professores e alunos interessados no tema. Bruno Berlanda é estudante do primeiro semestre de Relações Internacionais e quis assistir ao Seminário pela forte relação com a área que estuda. “O domínio da ciência e tecnologia de um país é muito importante, tanto na questão nacional quanto internacional”, explica.
Segundo o coordenador da Divisão de Produção de Defesa do MD, Coronel Aviador Sérgio Luiz Pais Ribeiro, esse evento é de tamanha importância e continuaria sendo relevante mesmo que feito apenas para militares. “Da mesma forma que poucas pessoas conhecem nossa indústria de defesa, muitos militares também desconhecem o andamento da indústria de defesa das outras Forças Armadas”, disse o coronel.
O Seminário de Indústria de Defesa é parte do Programa Defesa Nacional em Debate, organizado pela Secretaria de Estudos e Cooperação (SEC) e da Secretaria de Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM) do MD.

Começa eliminatória de Tiro para os Jogos Mundiais Militares

Assessoria de Comunicação Social do MD
Foto: Divulgação CDMB Está acontecendo, em Resende (RJ), mais uma preliminar para os Jogos Mundiais Militares. A competição mundial acontecerá em outubro, na Índia, mas desde já as Forças Armadas estão selecionando os melhores atletas para representar o Brasil. Com esse objetivo, desde segunda-feira (18/06), cerca de 40 atletas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão participando do 45º Campeonato Brasileiro de Tiro das Forças Armadas.
A cerimônia de abertura contou com a participação de atletas das Forças Armadas e autoridades locais, entre elas o Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), General de Brigada Gerson Menandro Garcia de Freitas. Já no primeiro dia, tanto os atletas da categoria masculina quanto feminina participaram das provas de ar comprimido – carabina de ar e pistola de ar –, considerada uma prova olímpica por não contar pontuação no resultado final do Campeonato.
O objetivo da prova olímpica é difundir o tiro no âmbito das Forças Armadas. Participam da prova, além das equipes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, Cadetes da AMAN e os atletas do Pentatlo Moderno Brasileiro, com o intuito de manter o espírito competitivo e elevar o nível da competição.
Nessa terça-feira (19/06), ocorrerão as provas de Fogo Central (Equipe), Pistola Sport Feminino (Equipe), Carabina 3X20 (Feminino) e Fuzil Standard (Equipe).

General fala a Senadores sobre o Brasil no novo cenário mundial

Assessoria de Comunicação Social do MD / Léa Cavallero com participação de Juliana Boëchat

Fotos: Tereza Sobreira “O eixo do poder se desloca para a Ásia, cresce o risco de possíveis conflitos nucleares e aumentam as chances de ataques terroristas no mundo”. Estes são alguns dos prognósticos apresentados na manhã desta quinta-feira (14/06) pelo assessor especial do Ministro da Defesa General-de-Exército José Benedito de Barros Moreira, na palestra sobre “A Nova Geopolítica Mundial e seus Reflexos para o Brasil”. Barros Moreira, ex- diretor da Escola Superior de Guerra (ESG), proferiu a palestra na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, em Brasília (DF).
Entre outros assuntos, Barros Moreira falou sobre a geopolítica clássica; o planeta terra no século 21 e as características da nova ordem mundial. O General alertou que “fronteira” não significa mais um limite terrestre, marítimo ou aéreo. “Existem hoje as fronteiras culturais, econômicas... Isto é mutável e afeta a soberania de um Estado”, ressaltou. Ele falou ainda sobre a “política Bush” após o ataque terrorista às torres gêmeas. “Hoje, os países são obrigados a ter ações antiterroristas”, lembrando que, justamente após a ação contra o Iraque, o terrorismo cresceu cerca de 40% no mundo. “Parece que o remédio não deu certo”, completou.
O Senador Romeu Tuma (DEM-SP) considerou importante a palestra de Barros Moreira, por proporcionar aos senadores mais elementos no tratamento dos assuntos estratégicos. “Ele é um conhecedor da geopolítica e trouxe ao nosso conhecimento vários assuntos para que nós possamos, amanhã, melhorar a legislação... Citou fatos importantíssimos da atualidade”, afirmou Tuma.

Seminário do Hospital das Forças Armadas fortalece laço entre países de língua portuguesa

Assessoria de Comunicação Social do MD - Juliana Boëchat
Fotos: Tereza Sobreira

Os diplomas dos palestrantes do primeiro seminário sobre grandes endemias foram entregues nessa sexta-feira (15/06), no Hospital das Forças Armadas (HFA). O dia de encerramento contou ainda com palestras e com o pronunciamento do diretor do HFA, Almirante Roberto Martins Dias. "O seminário foi muito importante. É uma experiência fundamental para o intercâmbio de idéias entre vários países", disse.
Para incentivar a troca de experiência sobre assuntos de saúde, o HFA – vinculado ao Ministério da Defesa - reuniu militares de Moçambique, Portugal, Cabo Verde e Angola. "O encontro foi extraordinário. Agora nós temos um fato concreto e edificado na cooperação dos países envolvidos", explicou o coronel Miguel Gaspar, chefe da repartição do planejamento e organizador da direção dos serviços de saúde das Forças Armadas angolanas.
O seminário teve início na última segunda-feira (11/06). O principal assunto discutido foi a prevenção e o controle de doenças infecciosas, como dengue, malária, tuberculose e Aids. Depois do contato dessa semana, os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa poderão receber visitas com o intuito de terem suas atividades avaliadas.

Exército vence e leva pára-quedistas para o Mundial na Índia


Assessoria de Comunicação do MD - Juliana Boëchat
Foto: Dibulgação CDMBA equipe de pára-quedismo do Exército representará mais uma vez o Brasil nos Jogos Mundiais Militares, em outubro deste ano, na Índia. Seguido pela Força Aérea e Marinha, o Exército foi o grande vencedor do 24º Campeonato Brasileiro de Pára-quedismo, liderando nas modalidades de "Formação em Queda Livre" e "Precisão". Dentro da Competição – que teve lugar na Base Aérea de Campo Grande (MS) - aconteceu ainda a Copa da Amizade. Quem levou o título foi o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, seguido pela equipe da Polícia Militar do Distrito Federal.


Durante alguns dias do campeonato, a Base Aérea de Campo Grande teve seus portões abertos ao público civil. No decorrer da competição, aproximadamente 10 mil pessoas visitaram a Base Aérea para conferir não só as demonstrações dos pára-quedistas, mas também para visitar as exposições abertas ao público em geral.


A competição, organizada pela Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), subordinada ao Ministério da Defesa (MD), foi marcada pelo alto nível técnico das equipes participantes.


Próximas atrações da Base

No dia 19 de agosto, a Base Aérea de Campo Grande sediará a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. "Será preparada a maior festa da Força Aérea que Mato Grosso do Sul já viu. Teremos dezenas de aviões de todos os tipos expostos entre muitos outros atrativos", garante o comandante da Base, Coronel Maximo Ballatore Holland.

24º Campeonato Brasileiro de Pára-quedismo agita Campo Grande


Assessoria de Comunicação Social do MD - Juliana Boëchat
Foto: Seção de Comunicação Social da Base Aérea de Campo Grande




Neste feriado, o público poderá ver de perto os mais de 40 pára-quedistas da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal que estão disputando, desde o último dia 02, na Base Aérea de Campo Grande, o 24º Campeonato Brasileiro de Pára-quedismo.


Os portões da Base Aérea de Campo Grande vão estar abertos para os visitantes a partir das 9 horas. Além dos pára-quedistas, será montada uma grande festa com exposição de aviões, carros de combate, demonstração de cães de guerra do Exército e praça de alimentação.


A competição, que serve de seletiva para os Jogos Mundiais Militares, em outubro, na Índia, termina no próximo dia 10. Estão sendo disputadas pelos atletas as modalidades de "formação em queda livre" e "precisão de aterragem", onde o pára-quedista precisa atingir um alvo no solo de apenas três centímetros de diâmetro.


Até ontem (05/06), a Equipe do Exército Brasileiro estava na frente, seguida de perto pela Equipe Aeronáutica e da Marinha. As competições acontecem diariamente das 8 às 17 horas.